O QUE ME FALTA.
No romper de um grande e novo dia
Dia em que surge a vida, em que nasce alegria
Onde e quando tudo volta a ter sentido
Onde a vida tem razão e colorido...
Nesse romper do dia...
Uma entrega é feita no altar
Uma vida é dedicada a labutar
Pra conseguir levar a salvação
A quantos morrem na desilusão
Do pecado, da miséria e da condenação.
Pra cultivar e levar alimento
A tantos que jazem famintos, carentes
Na senda de vidas ingentes.
Pra poder mostrar a luz
Do grande e onipotente Salvador Jesus
Que morreu para dar vida a flux.
Mas, no romper desse meu dia, dessa aurora
Onde me encontro nessa minha luta de agora
Olho para o alvo:
Vidas carentes de consolo
Vidas ausentes de amor
Distantes do perdão
Almas eternas agrilhoadas pelo pecado
Ovelhas sedentas por águas tranqüilas
Por pastos verdejantes, pelos verdadeiros prados.
“O que me falta?”
É a pergunta que me vem ao coração.
Um atalaia combalido?
Um ceifeiro falido?
“Lance-se à lida
Entregue-se com sua vida...
E verás a realidade de um Deus imenso
Uma vida abundante a jorrar
Uma paixão pelas almas a dominar
O ardor pela obra a lhe queimar”
É isso que me falta!!!?
Um comentário:
Em 1983, era Evangelista da Igreja Presbiteriana de Tangará da Serra, MT. Viajava todas as terças feiras para a vizinha Barra do Bugres para evangelização e edificação na Congregação daquela cidade. Terreno árido ao Evangelho. Lugar difícil. Não havia muita esperança, ..., e, dentro do ônibus, para casa, num desses momentos de angústia,... o vento soprou e a alma voou nessas palavras.
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