quarta-feira, 14 de maio de 2008

O QUE ME FALTA.

No romper de um grande e novo dia

Dia em que surge a vida, em que nasce alegria

Onde e quando tudo volta a ter sentido

Onde a vida tem razão e colorido...

Nesse romper do dia...

Uma entrega é feita no altar

Uma vida é dedicada a labutar

Pra conseguir levar a salvação

A quantos morrem na desilusão

Do pecado, da miséria e da condenação.

Pra cultivar e levar alimento

A tantos que jazem famintos, carentes

Na senda de vidas ingentes.

Pra poder mostrar a luz

Do grande e onipotente Salvador Jesus

Que morreu para dar vida a flux.

Mas, no romper desse meu dia, dessa aurora

Onde me encontro nessa minha luta de agora

Olho para o alvo:

Vidas carentes de consolo

Vidas ausentes de amor

Distantes do perdão

Almas eternas agrilhoadas pelo pecado

Ovelhas sedentas por águas tranqüilas

Por pastos verdejantes, pelos verdadeiros prados.

“O que me falta?”

É a pergunta que me vem ao coração.

Um atalaia combalido?

Um ceifeiro falido?

“Lance-se à lida

Entregue-se com sua vida...

E verás a realidade de um Deus imenso

Uma vida abundante a jorrar

Uma paixão pelas almas a dominar

O ardor pela obra a lhe queimar”

É isso que me falta!!!?

Um comentário:

Emilianu's disse...

Em 1983, era Evangelista da Igreja Presbiteriana de Tangará da Serra, MT. Viajava todas as terças feiras para a vizinha Barra do Bugres para evangelização e edificação na Congregação daquela cidade. Terreno árido ao Evangelho. Lugar difícil. Não havia muita esperança, ..., e, dentro do ônibus, para casa, num desses momentos de angústia,... o vento soprou e a alma voou nessas palavras.