NOSSOS DIAS.
Emiliano 26/10/1992.
Os dias que vivemos são cruéis.
Marcados por homens brutos, infiéis.
Vidas viciadas, miséria, esquemas e propina.
Quantos pobres a sofrer! Tanta gente a morrer!
Homens justos que sucumbem à pressão,
E, de justos, logo então não tem mais não!
Que fazer para mudar? Que iremos proclamar?
Verdades ou palavras que só fazem alienar,
A esquecer o nosso mundo, nossa vida, nosso lar?
E viver aqui na terra só pensando lá no céu?
Esquecendo de mudar a terra, de acabar com a guerra,
De se envolver com o “pó da terra”,
Com o homem, seu igual?
Houve Alguém já, no passado,
Que falou de um novo lar, um novo céu.
Mas, que ainda assim, não ficou só a sonhar.
Se envolveu com o “pó da terra”,
Com o homem, seu igual.
E curou, e ajudou, muita fome saciou.
E seu mundo então mudou.
Essa gente, essa Igreja,
Que se chama de seu povo,
Tem de repetir de novo,
A mesma graça num renovo,
E fazer nos nossos dias
Um mundo novo.
Tudo de novo.
Um mundo novo.
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