quarta-feira, 14 de maio de 2008

NOSSOS DIAS.

Emiliano 26/10/1992.

Os dias que vivemos são cruéis.

Marcados por homens brutos, infiéis.

Vidas viciadas, miséria, esquemas e propina.

Quantos pobres a sofrer! Tanta gente a morrer!

Homens justos que sucumbem à pressão,

E, de justos, logo então não tem mais não!

Que fazer para mudar? Que iremos proclamar?

Verdades ou palavras que só fazem alienar,

A esquecer o nosso mundo, nossa vida, nosso lar?

E viver aqui na terra só pensando lá no céu?

Esquecendo de mudar a terra, de acabar com a guerra,

De se envolver com o “pó da terra”,

Com o homem, seu igual?

Houve Alguém já, no passado,

Que falou de um novo lar, um novo céu.

Mas, que ainda assim, não ficou só a sonhar.

Se envolveu com o “pó da terra”,

Com o homem, seu igual.

E curou, e ajudou, muita fome saciou.

E seu mundo então mudou.

Essa gente, essa Igreja,

Que se chama de seu povo,

Tem de repetir de novo,

A mesma graça num renovo,

E fazer nos nossos dias

Um mundo novo.

Tudo de novo.

Um mundo novo.

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