quarta-feira, 20 de outubro de 2010

QUANDO A PRESSÃO E A OPRESSÃO ASSOLAM MINH´ALMA

Emiliano – 02/09/2010 22.30h

Minha´alma um dia, cativa do pecado;
Em outro, liberta a preço de sangue.
Em um tempo, perdida em apetites próprios de uma natureza caída,
Em outro, liberta, pois alguém, com sua vida, lhe deu a saída.

Voou livre em direção aos páramos e píncaros de glória.
Respirou ares e climas amenos em deliciosos tons
Experimentou êxtases e prazeres além desta realidade material.
Galgou partilhar do lar celestial.

Mas alma não vive apenas de vôos e êxtases.
Alma vive apegada e agregada ao corpo.
E, aprisionada ao corpo, aprisionado este à natureza caída;
Minh´alma experimenta, aqui e ali, uma sub vida.

Encontro no mais profundo eu, cadeia e prisões.
Encontro em mim, fortalezas e calabouços sem fim.
Como o irmão gritou no passado: Quem me livrará deste corpo de morte?
Assim me encontro então, vendido à própria sorte.

E quando, neste árido e inóspito terreno me encontro,
Lamento e suspiro, sofrendo em meu tormento.
É assim que experimento não poucas vezes viver na contra-mão.
É assim que experimento pressão e opressão.

Um comentário:

Emilianu's disse...

Esta é uma das poesias que minha se identifica como se falando de si mesma.